Em outra grande atuação, Flamengo vence Jogo 2 com Bauru e faz história no NBB em Marília
Um sábado 30 de maio de 2015 histórico para a cidade de Marília. O ginásio Neuza Galetti, na avenida Santo Antônio, foi palco do segundo jogo das finais do NBB (Novo Basquete Brasil) que terminou com o título do Flamengo. Em outra grande atuação, o rubro-negro venceu o Bauru por 77 a 67 e conquistou a competição pela terceira vez consecutiva.
Sob os olhares do técnico da Seleção Brasileira, Rubén Magnano, e de 7.400 torcedores, o Flamengo mostrou sua força na hora da decisão e mais uma vez dominou o time bauruense. Com a vitória, os cariocas fecharam a série final e tornaram-se os maiores campeões da história. Em sete temporadas disputadas, o clube da Gávea levou a melhor em quatro oportunidades ultrapassando o Brasília que faturou outros três troféus.
"Essa conquista tem um gosto especial, não só por ser fora de casa, mas também porquê não éramos considerados favoritos. Bauru montou um belo time, veio muito forte durante toda a competição, porém nosso grupo se dedicou e mostrou seu valor na hora certa. Fizemos dois grandes jogos na final, diria que os melhores da temporada e felizmente saímos com o título", comemorou o armador Vítor Benite em entrevista ao Marília Gol.
Benite terminou a final com 15 pontos (Foto: Luiz Paulo Mantana)
Vice-campeão do NBB, o técnico Guerrinha admitiu a frustração com o resultado final, mas não deixou de exaltar a temporada mais vitoriosa da equipe bauruense. "Não podemos definir a derrota em uma palavra. Teve empenho, dedicação e entrega. A temporada que fizemos foi brilhante a melhor da história em Bauru. Perdemos o Jefferson por lesão e isso fez com que algum de nossos jogadores tivessem mais tempo de quadra e o time se desgastou. Ficamos frustrados por não forçar o jogo três que seria sensacional com a presença desse público, eles mereciam. Agora o trabalho segue vamos discutir com a diretoria o planejamento para o ano que vem e acredito que estaremos ainda mais preparados", explicou Guerrinha para o Marília Gol.
Guerrinha concorre ao prêmio de melhor técnico do NBB 7 (Foto: Luiz Paulo Mantana)
O JOGO
O rubro-negro liderava a série por 1 a 0 e estava a uma vitória de conquistar o tetra. Para evitar o título carioca, Bauru precisava devolver a derrota e forçar o Jogo 3, mas logo no primeiro quarto foi possível notar que o dia seria do clube da gávea.
Americano Meyinsee acertou bela enterrada no primeiro tempo (Foto: Fotojump/LNB)
Com ótimo aproveitamento ofensivo e muito bem organizado na defesa, o Flamengo abriu boa vantagem no início e venceu por 25 a 11. Os armadores Benite e Laprovittola, e o pivô Olivinha deram trabalho ao Bauru que não acompanhou o ritmo dos visitantes, errava bolas fáceis e parecia não ter forças para reagir.
No segundo período, mesmo sem o alto aproveitamento do início os visitantes continuaram na frente. O Dragão até baixou a diferença para dez depois de boas jogadas de Ricardo Fischer, mas a reação parou por aí. Outros oito pontos da dupla Benite e Laprovittola vieram e o Flamengo terminou o primeiro tempo com 15 de vantagem.
Laprovittola e Fischer travaram bom duelo (Foto: Fotojump/LNB)
Durante o intervalo, à participação das dançarinas do Orlando Magic e do mascote do Phoenix Suns, o Gorilla, resultado da parceria da LNB (Liga Nacional de Basquete) com a NBA liga americana animaram os mais de 7.000 torcedores presentes.
(Foto: Fotojump/LNB)
Em meio à festa, o segundo tempo começou e o experiente Marcelinho Machado apareceu. O ídolo flamenguista foi certeiro da linha de três e contribuiu para que a equipe terminasse o terceiro quarto com 23 pontos de vantagem.
No último período, mesmo com Alex e Murilo em uma manhã pouca inspirada, Bauru tentou de todas as maneiras evitar o pior. Empurrado pela torcida, o Dragão diminuiu o prejuízo para apenas 12 pontos graças a Robert Day que acertou quatro bolas de três. O americano, porém, cometeu a quinta falta e deixou a quadra. Mesmo sem seu principal pontuador no jogo os bauruenses pressionaram, mas o Flamengo soube se segurar e fez história.
Público total na decisão foi de 7.400 torcedores segundo a Liga (Foto: Fotojump/LNB)
